A prática da enfermagem em cuidados críticos mudou muito desde seu início, nos anos 1960. Enfermeiras de cuidados críticos, mais do que nunca, precisam ter uma base teórica sólida e abrangente a fim de oferecer cuidados competentes e holísticos aos pacientes criticamente doentes e suas famílias. Esses pacientes não se restringem mais a unidades de terapia intensiva. Em vez disso, são tratados na emergência, nas unidades de cuidados progressivos, nas unidades pósanestésicas e em suas residências. Atualmente, os pacientes apresentamse cada vez mais velhos e doentes, o que demanda um conhecimento extenso para o tratamento de suas necessidades complexas. Avanços na enfermagem, na medicina e na tecnologia, a mudança rápida da atmosfera dos cuidados de saúde e a carência de equipes de enfermagem e capacitação são outros fatores que, juntos, têm como efeito grandes mudanças na prática da enfermagem de cuidados críticos.